É difícil traduzir o último ano em palavras.
Mais do que nunca foi importante caminharmos juntas para conseguirmos caminhar em frente.
E foi por esse motivo que a Chama nasceu, no final de fevereiro de 2018.
Uma agência. Uma rede. Um grupo de amigas e amigos. Profissionais ativistas. Ativistas profissionais.
Pessoas indignadas e com vontade de mudar o mundo e que resolveram caminhar juntas.
Nessa página você confere um pouco mais de como foi esse primeiro ano em chamas do lado de cá.
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A Chama veio ao mundo oficialmente no dia 27 de fevereiro de 2018.
E para contar como a Chama começou, precisamos falar da pessoa mais importante do ano (e, talvez, de toda nossa geração): Marielle Franco.
O nascimento da Chama se confunde com um dos momentos mais doloridos das nossas vidas. Se não o mais dolorido.
A Mari já era uma das nossas grandes referências e parceiras nesse mundo confuso.
Algumas de nós trabalhávamos no seu gabinete, outras foram colegas de trabalho, muitas éramos amigas próximas, todas fomos eleitoras ou apoiadoras da sua campanha e mandato.
A primeira cobertura colaborativa realizada pela Chama foi no dia 8 de Março de 2018.
A Mari estava lá.
Chovia muito. E os céus pareciam antecipar o choro que viria uma semana depois.
O dia 14 de março foi um divisor de águas.
Para muitas pessoas existe a vida antes e a vida depois do dia 14 de março de 2018.
Para nós é assim.
No resto do ano, nos envolvemos o máximo que pudemos nas iniciativas de memória e justiça sobre a Mari.
Ajudamos a construir o Amanhecer por Marielle e Anderson.
O ato aconteceu em mais de 100 cidades espalhadas em dezenas de países da América, Europa e África.
Ajudamos a construir o ato das Luzes por Marielle e Anderson.
A ação também aconteceu em centenas de cidades, pessoas postaram fotos nas redes sociais com a hashtag #LuzesParaMarielleEAnderson
Revitalizamos o graffiti vandalizado em São Paulo.
Durante o encontro Ocupa Política, convocamos ativistas para ajudar na ação que mostrou que não vamos recuar.
Nos juntamos ao Sensacionalista na ação de distribuição de placas por Marielle.
A vaquinha online puxada pelo Sensacionalista bateu a meta em 24h e arrecadou dinheiro para produzir 1700 placas. Ajudamos na distribuição das placas e mais recentemente criando o site ruamariellefranco.com.br
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Quando não estávamos envolvidas em algum projeto ou campanha diretamente sobre a Mari, era algum projeto ou campanha que carregava as suas lutas.
100% dos projetos que realizamos em 2018 se relacionam com pelo menos um dos 4 eixos que orientavam às lutas da Mari.
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É o total de projetos com os quais nos envolvemos nesse ano.
Sempre buscando fortalecer quem está na linha de frente das lutas, através de diferentes linguagens e formatos como:
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Apoiamos a comunicação de 3 filmes que falam sobre pautas urgentes:
O Processo
Que desenha o processo de derrubada da presidente Dilma e como ele estava conectado a um grande acordo, com o supremo e com tudo.
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Organizamos processos pedagógicos para ativistas que decidiram ocupar a política institucional:
E construímos movimentos para fortalecer esse processo de ocupação:
Participaram dos processos formativos que organizamos ou ajudamos a organizar em 2018.
Nas candidaturas cujas equipes participaram em algum desses processos de formação.
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Construímos o Festival "Pela vida das mulheres"!
Com mulheres feministas do Brasil inteiro, em Brasília, para pressionar no debate sobre a legalização do Aborto na justiça.
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Lançamos o nosso primeiro clipe de poesia e dança,
sobre segurança pública, drogas, fé e política no projeto Laboratório de Intervenções:
"Metralhadora de Ideias"
Já são mais de 52 mil visualizações do vídeo no Facebook.
O clipe fez parte de uma parceria incrível com as minas da Agência Naya e a galera do CESeC.
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E fizemos mais...
Apoiamos a comunicação da ação da Defensoria Pública nas Favelas do Rio de Janeiro
Criando conteúdos de divulgação do Circuito que levou defensores públicos a diferentes favelas do Rio.
Em quase todos os projetos estivemos muito bem acompanhadas de parceiras incríveis.
Na nossa página inicial você confere algumas das organizações e coletivos que ajudaram a tirar esses projetos do papel :)
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E assim chegamos ao final da retrospectiva do 1º ano da Chama.
Entramos em 2019 com muita energia para colocar a disposição de movimentos, campanhas e causas que acreditamos.
Nesse ano temos 4 objetivos:
• Fortalecer trabalhos de base em rede.
• Atualizar, sistematizar e trocar mais conhecimentos.
• Produzir conteúdos radicalmente acessíveis.
• Agir com base em dados, pesquisas e informações concretas.
Se você tem alguma ideia, projeto e quer conversar sobre alguma dessas áreas (ou sobre qualquer outra coisa que você acha que a gente vai achar legal) já sabe o que fazer:
Ou clica aqui para se inscrever na rede de colaboradoras, que a gente te chama quando rolar algum projeto que seja a sua cara! :)
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Enquanto a gente preparava essa retrospectiva nas últimas semanas, colocamos 3 novos projetos no ar que você confere aqui embaixo :)
O site ruamariellefranco.com.br que potencializa a ação das placas em memória a Marielle mostrando que elas estão espalhadas no mundo todo.
O Lab24h, que vai ser uma imersão de ativismo e comunicação para jovens da região metropolitana do Rio, em parceria com a Casa Fluminense.
E a comunicação do filme Pastor Cláudio, que conta a história do bispo evangélico Cláudio Guerra, ex-chefe da Polícia Civil, que assassinou e incinerou militantes contrários à Ditadura.
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